domingo, 14 de novembro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Não leia.
Contar uma bela história sobre uma menina dos olhos tristes e olhar profundo, aquela mesma que lutou pela vida até o último segundo e sentiu o doce sabor da vitória, apesar do amargo surgir logo depois pelo vazio do seu coração.
Ela odeia calor, mas morreria de frio.
Odeia clichês, mas se pega fazendo o uso deles com mais frequência do que o aceitável.
Não gosta de gente depressiva, apesar de ser uma delas.
Sente-se intrigada com os seres humanos na mesma proporção que sente nojo e repulsa do mesmo.
Ela é arrogante, antipática e insuportável, tentando ser melhor nisso a cada dia.
As melhores coisas na vida dessa menina, que nunca vira mulher, é a paixão pelos livros, a capacidade de afastar pessoas antes que elas cheguem perto demais e o seu coelho.
Planejando, imaginando e se ferrando.
É a história de uma bela garota carente que luta para manter-se descrente e sempre seguir em frente.
Um dia, Ah! Um di.... Eu escreverei a história e ela será mais bela do que a verdadeira.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Fim de semana
Dormi bastante, ri litros e no final fiquei legal. Toda essa confusão ‘aqui dentro’ acaba ficando meio de lado e isso é bom...
Nem mesmo ter que trabalhar na segunda me desanimou. Agora só preciso esperar ‘isso’ passar... Acho que logo, logo estarei tranquila novamente.
Xô carência!
Em outro post eu tento explicar o que estou sentindo, agora é meio impossível.
domingo, 3 de outubro de 2010
Sobre saídas no sábado à noite
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Recadinho
Vocês já pararam para imaginar que pode não ser pra ninguém?
Ou ser para personagens criados pela minha cabeça?
Então, leia e não 'viaje' muito querendo saber o que nem eu mesma sou capaz de explicar.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Nunca tinha acontecido antes/ Mau humor (2 em 1)
Como em um post anterior, eu poderia usar várias desculpas para justificar, mas a verdadeira é única: Eu não estudei.
O pior de tudo nem foi ser a ÚNICA da sala a ter perdido, levando em conta as circunstâncias das notas altas alheias eu não me sinto mal e nem com inveja, o pior mesmo foi ouvir da professora: “Essa não é você, isso não é sua nota, o que aconteceu?” É tão difícil admitir que não se dedicou o suficiente, porque a outra pessoa deve pensar: “poxa, se não se dedicou, é porque não era importante”.
Eu sou boba por me importar com essas coisas, neh? (ou não).
Ao menos hoje eu fiz uma boa prova, posso não ter tirado 10, por confusão ou por não ter lembrado alguns detalhes, mas eu fiz tudo, consciente, não foi como a prova de sistema que eu olhei e não sabia NADA. Isso me deixou aliviada.
Eu nunca consigo estudar o suficiente, mas como em outras coisas, eu venho trabalhando nisso. Hahahaha
O melhor de tudo é ter a consciência tranquila.
...
Estava meio irritadiça hoje, o mau humor estava tentando me consumir, na verdade conseguiu por alguns instante, o pior era saber o real motivo, mas não admitir pra mim mesma. Bastaram alguns minutos deitada olhando para o teto pra eu encontrar a solução. Vou deixar rolar, sem medo ou insegurança. Sabe o “se jogue”? Pois é. O máximo que pode acontecer é eu quebrar a cara (de novo), pode até ser pior, mas pelo menos não vou ficar me recriminando por não ter tentado, por ter sido covarde.
Vou aproveitar o que me faz bem, sem medo e sem pressão. Guardarei esse segredo comigo. (Até você descobrir.)
Boa noite!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Além do espelho
Olhando-me no espelho penso que poderia mudar várias coisas, mas um segundo depois eu me arrependo. Gosto de ser assim, por incrível que pareça (hahaha) eu gosto de mim, assim desse jeitinho. Eu vejo o rosto redondo da minha mãe, as mãos/pés e dedos grandes do meu pai, o nariz misturado (achatado da minha mãe, reto do meu pai), os olhos profundos da minha avó, os dentes grandes eu não sei de quem são huiahsihaihsiau minha família quase toda é assim, mas deve ser por parte de pai, já que primas por parte de pai são meio dentucinhas também, enfim... O que eu quero dizer é que não quero ser perfeita, não me acho perfeita e graças a Deus eu não sou perfeita. Eu sou uma mistura das pessoas que eu mais amo e isso é o suficiente pra eu me sentir bem. (claro que poderia ser mais gordinha, mas estou trabalhando nisso)
Essa sou eu e pra gostar tem que levar o pacote completo. A carcaça não é perfeita e nem eterna, é apenas uma casca que guarda o essencial. (:
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Desvendando sentimentos
Você passa um bom tempo querendo sentir coisas do tipo: mãos suando, frio na barriga, coração acelerado, risos sem sentidos e... Então você acaba tentando inventar essas sensações só pra ver se faz o mesmo efeito. Puro engano. Sempre falta algo, afinal.
Depois de várias tentativas em vão, você finalmente desiste, deixa rolar, entrega para o destino, a Deus, ao vento a alguma coisas “sobrenatural” ou “surreal” só pra não carregar mais esse peso de não conseguir sentir essas coisas. Finalmente você se distrai e depois de um tempo você se ver gargalhado no meio de uma aula de logística. E por quê? O melhor é acordar com um sorriso no rosto e de ótimo humor e depois ficar ansiosa/nervosa querendo mais daquilo que alimenta essas coisas boas. Essa é a melhor fase, quando uma música te faz lembrar e você não para de ouvir só pra continuar lembrando , quando você vai dormir pensando pra ver se consegue sonhar, isso é tão, tão diferente.
Apesar das sensações serem as mesmas descritas e mentalizadas por você por tanto tempo, quando acontece mesmo, de verdade, você fica com medo de ser mais uma das tentativas frustradas de querer sentir, mas é tão natural e bom, não pode ser inventado.
Vem de onde a gente menos espera e geralmente não é tão fácil como aquelas que inventamos, isso torna tudo mais atraente, convidativo, interessante, excitante e único. Se você vai conseguir no fina,l eu não sei. A certeza é a única coisa que não existe quando esses sentimentos estão te dominando, mas eu posso garantir que vale a pena, mesmo que não seja exatamente como você sempre sonhou.
Agora em setembro eu tive certeza.
You are so sweet
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sobre bundas, paçocas e video pornô.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Sobre não conseguir estudar.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys
Por onde começar? Estou tão eufórica que não consigo raciocinar direito.
Bem, vamos do começo.
Uma sexta-feira à noite, com tudo pra ser o mesmo tédio de sempre. Arrumação do quarto, trabalho feito as pressas, apresentação improvisada, mas no fim, tudo deu certo. Chegando da faculdade, abro o twitter e pá #MCR nos TT’s? Como assim? O que houve? (Já bateu o medo.) E então o trailer. (http://www.mychemicalromance.com/trailer/ ) Vejam.
Eles voltaram.
E depois de tanto tempo eu pensei que não seria assim. A desculpa de que “já crescemos”, parece que não é o suficiente pra ficar indiferente a isso. Entende? (Provavelmente não). É algo que não se explica, apenas quem sente, sente e ponto.
Foram tantas coisas, muitas mesmo. Tantos anos e sonhos. E hoje eu me sinto aquela mesma garota de 3, 4 anos atrás, desesperadamente feliz e ansiosa pelo CD de uma banda cuja significância vai além da compreensão humana.
E hoje é tudo como antes. Pelo menos por hoje. Amanhã? Quem sabe.
ELES VOLTARAM... VOLTARAM.
E todos os shows dos quais eu não vou estarei presente e todas as aparições que não poderei acompanhar. Tudo outra vez. Isso é tão louco e tão bom.
Não tem como esquecer.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Salvador
Se vocês estão esperando eu contar minhas loucas aventuras , nem passe da primeira linha. Sou antissocial em qualquer lugar do planeta, acredite.
Foi legal por estar com a Aninha, que eu gosto pra cacete... Passear, ver filmes, rir, são coisas legais quando fazemos com quem gostamos. (:
Fugir um pouco do tédio dessa cidade realmente é um alivio. Outros ares, outras caras e paisagens, são tão “despoluentes”, saca?
A pior parte é voltar pra casa, esse ar pesado de uma cidade sem amigos, sem opções, sem ar puro, sem paisagens interessantes e sem um CINEMA 3D. (y)
20 dias de férias, em casa. Tentarei voltar ao plano inicial e estudar um pouco, se a preguiça deixar, é claro.
Sem mais.
p.s: Terminando de ler “A cidade do sol”. Esse livro merece um post especial.
Em breve.
Tamires Prado.
sábado, 28 de agosto de 2010
Sem título.
(...)
Eu fiz um twiiter a pouco tempo, tinha um pouco de resistência por não querer “expor” demais a minha vida e nem ter interesse na vida dos outros, mas acabei fazendo para comprovar ou não essa minha teoria de que isso é só uma forma de chamar a atenção para si. Sigo poucas pessoas, as que eu considero realmente interessante, e mantenho pouco contato direto com as elas, mas hoje, por algum motivo eu tive vontade de responder uma “twittada” de um certo alguém... E eu li a frase que estava na minha consciência o tempo todo, que eu ouvia sem parar, mas não parava para escutar.
“As vezes é bom vc parar oq está fazendo pra enxergar o caminho certo. É isso ! Não se precipício !!!”
É simples. Parei e vi o que estava/estou fazendo e decidir parar. Destino, coincidência, sorte, acaso, seja lá o nome que você dê, o que importa é que me ajudou a enxergar com clareza que a coisa toda é muito simples. Preciso de um tempo.
Preciso ser feliz sem nenhuma culpa ou remorso. É só.
Tamires Prado.
domingo, 22 de agosto de 2010
Detonautas.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Sobre o aniversário de Rebeka e como educar as crianças...
Parece que foi ontem que essa guria nasceu O.o Estou ficando velha. ;/ haha
Talvez seja a sobrinha mais "apegada" a mim. Nunca vi puxar tanto meu saco hahahaha tadinha...
Uma guria ótima e inteligente. (mais que a tia =x).
Fizemos um bolinho simples uns docinhos, coisa pouca, só para alguns amiguinhos. Parabéns, presentinhos (a tia boba deu um celular.) tudo indo muito bem... Então, uma guriazinha da rua onde ela mora gruda na mesa e não sai mais. Fica ali minutos olhando o bolo e os doces mesmo depois de ter comido duas vezes. Todos vão embora e essa guria fica.
Estou na cozinha com minha irmã e cunhado, ele estava comendo bolo e a guria com os olhos grudados... Minha irmã comenta baixinho, meu cunhado ri e eu... bem... me viro pra ela e pergunto:
- Que mais lindinha?
Ela abre um sorriso.
- QUERO!
Coloquei um pedação de bolo e mais doces, quando ela terminou e eu perguntei novamente.
- Outro pedaço?
Minha irmã me recrima. Eu respondo.
- Oras, tem bolo pra caramba aí... Vou encher essa guria de bolo ela vai ter uma caganeira tão grande á noite que nunca mais ela vai ficar com esse "zoião".
haishiauhsiuahsuhaiushaiuhsiuahiushauihsiuahsiuhauihsiuahsuia
Minha irmã.
- Coitada. (risos)
Enchi a guria de bolo, raspei a cobertura de chocolate e coloquei por cima. Ela foi embora com a barriga na boca e eu desejei uma boa noite. (:
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Teletransporte e os japoneses.
Por favor, senhores japoneses inventem logo a droga do telatransporte.
**Inteligência artificial.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
“Colar”, “Pescar”, Roubar.
Férias são legais. Afinal você se mata o semestre todo e espera uma recompensa... Férias e nada de provas finais.
Fui da um apoio moral aos meus coleguinhas que ficaram na final de Finanças. Cheguei lá, muita movimentação, o povo se “reencontrando” depois do pequeno recesso, aquela “alegria”.
- Oxe?! Ta fazendo o quê aqui? – Umas três pessoas me perguntaram.
- Nada. Apenas passeando – Foi a minha resposta.
Todos se arrumando nas carteiras, as “pescas” em lugares mais inusitados do mundo. E eu pensei: “Poha, na prova final? Pescar?” enfim...
Grande parte não estudou (o semestre inteiro), outra parte sempre leva o “apoio” para o caso de esquecer. Em ambos os casos acho TOSCO.
Lembro-me de minha primeira prova na faculdade. Todos armavam as pescas e eu me mantive de canto.
- Não vai pescar?
- Não, valeu.
- Passa pesca?
- Se você quiser olhar minha prova, eu não vou criar dificuldades, mas não reclame por erros, depois.
- Ok.
Final da prova.
- Você não pesca mesmo, hein?! Hahaha Pesquei muito, me dei bem...
- Legal. xD Eu não pesco porque tento ser o menos hipócrita possível. (todos somos, não adianta negar.) – continuei. – E tenho um orgulho muito grande pra deixar que a nota da minha prova seja atribuída a outra pessoa. (:
Acho que na época não entendeu bem, mas tudo bem.
Certa vez em uma aula de ética, muitos se mostraram indignados com o “governo”, ladrão, corrupto. Todos os políticos são assim.
Eu ri.
- Qual a graça? Explique.
Não existe diferença entre quem rouba aqui (pescando, mentindo, copiando, colando, enganando) e quem rouba lá (no governo). A única diferença é espacial. Ele está lá e você aqui. Se estivesse lá, faria a mesma coisa, assim como ele fez quando esteve aqui.
Fui clara? Acho que apenas para alguns.
Somos humanos inacabados, sei. Não somos perfeitos, mas tente, ao menos, não ser hipócrita. (:
Ser coerente é o mínimo que se espera de uma pessoa e cada dia mais a incoerência toma conta.
Se você engana que moral você tem pra se revoltar com quem faz o mesmo(mesmo que em proporções diferentes).
Eleições aí. Boa escolha!
domingo, 4 de julho de 2010
Fechando a porta.
Importa-se se eu fechar a porta?
É que sua presença não me agrada, seu sorriso falso me enoja e sua pseudo felicidade deixa-me entediada.
Importa-se de ir embora?
Seu jeito falso, suas palavras afetadas e sua boca jorrando mentiras não me interessam.
Seu falso interesse me deixa nauseada. E é algo desnecessário, pois eu vejo através das máscaras.
“E o que vê?”
Nada, absolutamente nada.
Com licença.
*Fecha a porta*
sábado, 3 de julho de 2010
Lenda (2)
Aquela noite nunca foi esquecida. O menino da sexta-feira tinha raptado uma criança e passados 15 anos, ninguém, nunca, teve coragem de ir reclamar a menina.
O menino agora era um homem e a garotinha, Helena, uma linda jovem.
Ela sempre se perguntou por que nunca ninguém foi atrás dela e o porquê ela nunca teve vontade de ir embora do castelo.
A verdade é que era muito mais fácil criar lendas, inventar histórias e ter medo do que enfrentar a verdade e descobrir que todas as suas idéias são falsas.
Ele não voltou mais naquela cidade, agora a Helena estava com ele e a sua leveza e beleza o deixavam embriagado de ternura, paz e amor. Sentimentos que sempre procurou indo na cidade, mas só encontrou quando trouxe a menina com ele.
No aniversário de 15 anos do rapto da Helena, ela fez um bolo. Ela contava sua idade a partir daquela data, segundo ela, “foi quando comecei a viver.”
- Por que você faz isso todos os anos, menina?
- Faz tanto tempo e você ainda me trata assim, me chama assim, não sou mais uma menina. Você sabe disso. _Respondeu Helena visivelmente irritada.
- Você sempre será uma menina, que fala demais, pra mim... _Ele sorriu.
- Acho que quero voltar á cidade – Falou de forma espontânea.
- O Quê? Por quê? Pra quê? Aquelas pessoas nunca se importaram com você se importassem teria vindo aqui e arrancado você de mim. _ Ele disso bastante alterado.
- Você sabe me magoar, menino da sexta – feira. – Disse e o deixou sozinho.
Ele odiava quando ela o chamava assim, ela sabia seu nome, tinha perturbado tanto que ele acabou por ceder e finalmente disse como se chamava, mas ela insistia em chamá-lo de “menino da sexta-feira” apenas para irritá-lo.
Ela havia crescido e os sentimentos estavam confusos entre os dois. Não era mais uma brincadeira, muita coisa havia mudado e a vontade dela de voltar o deixava maluco, porque tinha medo de perdê-la pra sempre.
E a mãe da Helena? Como estaria? Por que diabos ela não havia ido atrás da filha?
Eram questões que o afligiam, mas o sorriso da Helena o fazia esquecer tudo.
Odiava ter que magoá-la, doía muito mais nele do que nela. Como fazê-la entender? Ela precisava ficar ali, com ele, pra sempre.
EGOÍSTA.
Mas todos são, oras, e por acaso aquele povo todo não é? Nunca nem quis saber o que aconteceu pra ele se isolar naquele castelo sozinho, durante anos, desde criança. Preferiram criar mitos e lendas. Fugir. Covardes!
HIPOCRÍTA.
Não estaria sendo como eles? Se afastando por medo, privando a Helena de uma vida normal, pelo simples fato de não querer encarar a vida?
-Você não sabe o que aconteceu comigo, Helena – disse ele muito, mas muito mais tarde mesmo.
- Nunca quis contar-me, foges, tens medo até mesmo de mim. Injusto.
- Não, não sou injusto, apenas me reservo o direito de manter-me seguro no meu silêncio, no meu passado e você, pode sair daqui quando quiser, não foi um seqüestro, lembra-se? Você pediu para vim.
- Acho que chegou a hora de voltar. Eu tentei salvar você, mas você não deixou.
Helena voltaria. Qual seria a reação daqueles que durante tantos anos foram omissos com seu sumiço?
A volta pra casa foi dolorosa...
Não é a primeira vez, não é verdade? Serviu de lição, aprendizado e morte eterna do que ainda restava de mais "humano" em mim... Parece um pouco dramático, mas a verdade é que, agora, eu não sinto mais nada e você tem grande parcela de "culpa" nisso.
Nada de desculpas ou explicações, eu não quero!
Ás vezes, a pessoa que você mais ama, nem existe é pura invenção da sua cabeça, idealização ou algo parecido... É doloroso acabar com essa doce ilusão.
Tudo bem, eu não sinto mais nada mesmo...
Nem dor, nem rancor, muito menos, amor!
Obrigada.
Tamires Prado.
domingo, 27 de junho de 2010
Lendas.
Toda sexta feira ás 23h00min, o menino da sexta-feira ia para cidade e vagava até ás 04h00min da manhã de sábado. E então retornava ao seu castelo.
Por não conhecê-lo a população começou a criar lendas em torno desse menino. Uns diziam que ele era lobisomem e que até escutavam seus uivos nas madrugadas das sextas-feiras, outros diziam que ele era um vampiro sanguinário que saía apenas uma vez na semana para saciar sua fome de sangue e ainda existiam aqueles que juravam que ele tinha algum tipo de deformação, maldição que o impedia de sair do castelo nos outros dias da semana. O fato é que ninguém tinha coragem de ir até lá.
Certa noite, como de costume, o “menino da sexta-feira” saiu do seu castelo. Caminhando sobre o bosque, sentindo o vento soprando seus cabelos e acariciando seu rosto ele olhou para o céu e suspirou... Seguiu para a cidade. Lá, estava tudo escuro, poucas pessoas se aventuravam a sair naquele horário e o menino olhando ao redor, começou a caminhar. De repente ele ouviu um ruído, assustado olhou para trás e viu uma menina com uma boneca na mão sentada no balanço do parquinho. Ele foi até ela e sentou no banquinho ao lado.
A menininha aparentava ter entre 4 a 5 anos, vestia um vestidinho branco, tinha olhos grandes e pele bem clarinha, seus cabelos bem escuros caiam constantemente em seus olhos e ela com uma das suas mãozinhas tirava com um gesto impaciente, enquanto a outra segurava firme a boneca.
O menino da sexta-feira olhou para menina e falou:
- Você não tem medo de mim?
Ela sorriu e lhe disse com toda brandura
- Claro que não, menino da sexta-feira. Eu quero que você me leve para conhecer o seu castelo.
- Eu não posso fazer isso, menina.
- Helena, eu me chamo Helena. Qual seu nome?
Ele levantou e saiu andando, quando estava em uma distância considerável ele disse:
- Me chamam de “Menino da sexta-feira”. E assim ele sumiu no nevoeiro.
Uma semana se passou e no mesmo local estava a menininha com sua boneca na mão. Dessa vez o menino da sexta-feira passou direito, a menina então começou a segui-lo.
- Você não me disse seu verdadeiro nome.
Ele nada respondeu.
- Você não vai falar comigo? O gato comeu a sua língua? Mamãe diz que o gato come a língua das pessoas que falam demais, mas você não fala demais por que o gato comeu a sua língua?
Ele parou abruptamente fazendo a menina se assustar.
- Sua mãe sabe que você está aqui?
- Não, ela pensa que estou dormindo.
- Por que você está aqui? Por que está me seguindo?
- Eu queria conhecer seu castelo – Ela disse de forma singela.
- Você não tem medo de mim? – exaltou-se.
- Não. – Calmamente ela tirou uma mecha do cabelo dos seus olhos e sorriu.
Ele parou e olhou aquela menina, pegou-a no colo e a levou para o castelo.
15 anos depois.
(continua...)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Saudades
Mas o assunto não era saudades? - Era? - Nãoooo.
Saudades só do que não vivi.
O resto. É só o resto.
Voltando por aqui (:
Tamires Prado.
domingo, 25 de abril de 2010
Coisas de domingo.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Oração da Mulher
'Querido Deus,
Até agora o meu dia foi bom:
não fiz fofoca, não perdi a paciência, não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata e nem irônica. Controlei minha TPM, não reclamei, não praguejei, não gritei, nem tive ataques de ciúmes.
Não comi chocolate.
Também não fiz débitos em meu cartão de crédito (nem do meu marido) e nem dei cheques pré-datados.
Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para levantar da cama a qualquer momento...
Amém!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Visão de raio X
Com meu super poder, descobri que posso até tentar, mas não existe mais nada além...
Oh shit! ><
I hate peoples
T.P
domingo, 21 de março de 2010
Tempos atrás era assim...
sábado, 20 de março de 2010
Tudo parece tão perfeito... Então muda (de novo)
domingo, 31 de janeiro de 2010
Janeiro
E então eu vivi, amei, chorei e finalmente, morri...
Uma vida em um longo mês... Renascer em Fevereiro e viver tudo de novo, contudo que seja completamente diferente.
Amém!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
E o Fayol continua crescendo... (e eu tbm)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
...
E ai vieram os problemas no trabalho, a correria da faculdade, o aperto no orçamento e o sorriso no fim do dia, quando ela chega em casa toma um banho, diz “oi” para seu amor, agradece a Deus por tudo de bom que ela conquistou, deita, dorme e sonha com seu lindo castelo que possui o mais belo jardim...
“Você não precisa ir até “A Cabana” para encontrar com Ele.”
Tamires Prado.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Reencontro...
domingo, 10 de janeiro de 2010
Feliz aniversário!
(Comecei a escrever essa mensagem faltando 49 min para o seu aniversário)
Hoje é o seu dia e olhando para esse céu estrelado meu coração aperta por não está ao seu lado. Hoje eu adoraria te abraçar forte e dizer no seu ouvido: “Feliz aniversário, meu amor!”. Hoje eu estou (fisicamente) a km de distância de você, mas minha alma, meu coração está tão perto que se você fechar os olhos poderá sentir a minha presença.
Quero dizer o quanto me sinto honrada em fazer parte da sua vida mesmo não sendo tão freqüente. Quero que saiba que em minhas orações sempre falo de você e peço a Deus que te dê muita saúde e forças para superar os obstáculos que o destino coloca em nosso caminho.
Desejo que hoje seja um dia lindo, feliz e cheio de vida.
Você é um cara incrível e eu torço muito pela sua felicidade independente de qualquer coisa...
Saiba que onde eu estiver eu ficarei feliz se souber que você está feliz, seu sorriso foi feito para iluminar tudo e todos, então o mantenha sempre aberto, por favor, (rs).
Hoje minha alma está em festa, e mesmo estando longe irá brindar com você a sua saúde, a sua felicidade, numa taça abençoada por Deus, e peço a ele que permita que um dia nós dois brindemos, corpo a corpo, olho no olho e que você possa não só me sentir, mas ouvir eu te dizer Feliz Aniversário, Meu Amor!
Mudança
Mudanças acontecem ou são planejadas.
Quando quero mudar algo “grande” ou difícil em mim, começo com pequenas coisas...
Mudo as coisas do quarto de lugar, mudo visual, procuro um produto novo...
É complicado mudar, “todos querem mudanças, mas ninguém quer mudar”. E por que mudar? Pra quem mudar? Responder essas perguntas é essencial para o primeiro passo. E não me venha com essa de que “tem que mudar por você e não pelos outros”, ora... Se a mudança é por alguém que você gosta, isso te fará bem sim, e não sejamos hipócritas em dizer que não nos importamos com que os outros pensam, somos humanos e a opinião dos outros contam, principalmente a opinião de quem amamos, então, por que não mudar POR ALGUÉM, se isso te faz bem?
Querer mudar, verdadeiramente, é o que basta para seguir em frente.
Mude. Por você, por seus amigos, por sua família, por quem você ama... Mude para se sentir bem e fazer bem...
E que se dane, eu sou (futura) administradora e como tal, vivo para quebrar paradigmas, vivo para mudar, fazer mudar e ser a mudança!
E tenho dito.
P.S: Meu cabelo ficou tãããão lindooooo... hahahahaha
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
?
Queria escrever... Não palavras bonitas e profundas, não... Queria apenas conseguir externar esse misto de felicidade, medo, confusão, tédio, paz e tormenta que passo todos os dias...
Do acordar ao deitar, tudo passa tão depressa e intensamente que fico meio perdida na quantidade de sentimentos e emoções...
Queria escrever... Não para alguém, mas para mim mesma... Quem sabe nessas palavras eu encontraria algo que me fizesse entender...
Droga... Eu não sei escrever!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...S
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!
Recordar?Esquecer?Indiferente!...
Prender ou desprender?É mal?É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca, in Charneca em Flor (1930)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
2010!
Uma parte dela dizia: "vaii, luta, segue em frente e se caires, levante-se, ao menos você lutou". A outra parte gritava: "Esqueça, não insista nos mesmos erros, sempre..."
O que ela escolheu?
2010!
Uau... Chegamos. Eu imaginei tão diferente há 10 anos atrás... Tantos sonhos que foram sendo modificados no meio da estrada, outros que foram realizados e novos surgindo. Sonhos, sonhos e sonhos... Sempre sonhei muito, em algumas épocas, sonhei mais do que vivi, em outras vivi mais do que sonhei... Mas os sonhos sempre estiveram presentes. Sou uma sonhadora assumida, adoro imaginar, criar, inventaar.(sempre meio autista haha).
Ontem eu sonhei que sonhava um sonho lindo, hoje eu acordei sabendo que vivi esse sonho lindo, amanhã eu não sei como será...
Ahhh Florbela, será que sua alma perdida,solitária e sonhadora encontrou meu corpo?
Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer…
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando…
E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também… nem eu sei quando…
Inconstância - Florbela