segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Desvendando sentimentos

Em abril último eu já sabia.


Você passa um bom tempo querendo sentir coisas do tipo: mãos suando, frio na barriga, coração acelerado, risos sem sentidos e... Então você acaba tentando inventar essas sensações só pra ver se faz o mesmo efeito. Puro engano. Sempre falta algo, afinal.

Depois de várias tentativas em vão, você finalmente desiste, deixa rolar, entrega para o destino, a Deus, ao vento a alguma coisas “sobrenatural” ou “surreal” só pra não carregar mais esse peso de não conseguir sentir essas coisas. Finalmente você se distrai e depois de um tempo você se ver gargalhado no meio de uma aula de logística. E por quê? O melhor é acordar com um sorriso no rosto e de ótimo humor e depois ficar ansiosa/nervosa querendo mais daquilo que alimenta essas coisas boas. Essa é a melhor fase, quando uma música te faz lembrar e você não para de ouvir só pra continuar lembrando , quando você vai dormir pensando pra ver se consegue sonhar, isso é tão, tão diferente.

Apesar das sensações serem as mesmas descritas e mentalizadas por você por tanto tempo, quando acontece mesmo, de verdade, você fica com medo de ser mais uma das tentativas frustradas de querer sentir, mas é tão natural e bom, não pode ser inventado.

Vem de onde a gente menos espera e geralmente não é tão fácil como aquelas que inventamos, isso torna tudo mais atraente, convidativo, interessante, excitante e único. Se você vai conseguir no fina,l eu não sei. A certeza é a única coisa que não existe quando esses sentimentos estão te dominando, mas eu posso garantir que vale a pena, mesmo que não seja exatamente como você sempre sonhou.



Agora em setembro eu tive certeza.



You are so sweet

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