E então vem a louca vontade de escrever...
Contar uma bela história sobre uma menina dos olhos tristes e olhar profundo, aquela mesma que lutou pela vida até o último segundo e sentiu o doce sabor da vitória, apesar do amargo surgir logo depois pelo vazio do seu coração.
Ela odeia calor, mas morreria de frio.
Odeia clichês, mas se pega fazendo o uso deles com mais frequência do que o aceitável.
Não gosta de gente depressiva, apesar de ser uma delas.
Sente-se intrigada com os seres humanos na mesma proporção que sente nojo e repulsa do mesmo.
Ela é arrogante, antipática e insuportável, tentando ser melhor nisso a cada dia.
As melhores coisas na vida dessa menina, que nunca vira mulher, é a paixão pelos livros, a capacidade de afastar pessoas antes que elas cheguem perto demais e o seu coelho.
Planejando, imaginando e se ferrando.
É a história de uma bela garota carente que luta para manter-se descrente e sempre seguir em frente.
Um dia, Ah! Um di.... Eu escreverei a história e ela será mais bela do que a verdadeira.
Humanos são, por essência, paradoxais. A única coerência possível é consigo mesmo. Coerência com o resto ou é teimosia ou é burrice. As curvas é que fazem a estrada desafiadora. És humana, demasiada humana, portanto.
ResponderExcluirPS: Clichês não são necessariamente ruins. Tudo depende da situação. Boa parte deles só se tornaram clichês por serem bons.
PS2:É preciso ter talento para afastar as pessoas antes do, na maior parte das vezes, aborrecedor contato. A maioria dos indivíduos não consegue evitar a iminente chateação.