domingo, 9 de janeiro de 2011

Sobre a impressão que causei/causo

Geralmente sou de falar pouco, pouquíssimo, na verdade, com quem não conheço (claro)... E isso faz com que as pessoas tenham a primeira má impressão sobre mim: “metida”. Algumas são tão chatas e com caras lisas que ainda tentam conversa, eu não demonstro interesse e pronto, se confirma a má impressão: “METIDA”.


Ontem no aniversário de uma amiga um cara veio falar comigo... Um ser que nunca tinha visto antes, e ele tentava de todas as formas engrenar um assunto, mas eu... Bem, vocês sabem...

No meio da noite ele vem com um papo de que não conseguia “lê minha mente”. Hein?! Começou a falar coisas sem sentido, dizendo que eu tinha que cuidar do espírito, da alma, perguntou se eu me importava com as pessoas. Eu estava entediada e quem me conhece o suficiente sabe que não procuro esconder meu tédio. As pessoas simplesmente não entendem que elas não me interessam, de modo geral, nenhuma delas, nada pessoal, saca? Mas se eu pudesse mandar um recado a todos que tentam se aproximar mesmo com as barreiras que eu imponho, diria: “NÃO TENTEM PUXAR PAPO COMIGO, PELO AMOR DE DEUS.”

Estava dizendo isso com os olhos, mas o cara lá resolveu ignorar e então tentou aquela velha tática: “Quando eu entrei aqui, pensei que você fosse do tipo que achava que quando parava de andar o vento também parava.” HEIN?!

Outra típica é dizer que eu “pareço frágil, mas tenho uma força interior surpreendente.” PQP aí cabow... RS Tive que disfarçar um pouco e por providencia divina minha mãe ligou. “Que horas você volta pra casa?” hahaha Nunca gostei tanto de uma ligação da minha mãe como nesse dia.

Só a Lenny mesmo pra me fazer ir ao aniversário dela, doente, toda fura e cheia de dor.

E lá vem a tal contradição, não se importa com a maioria, mas faria qualquer coisa pela minoria que realmente vale à pena. Vai entender o ser humano.

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