Preciso dizer que eu sou e sempre serei aquela do sofá das festas? Hm... Não, neh? O problema é que festa na praia não tem sofá. Pessoas bebendo e dançando, “músicas” do tipo: “Fulana eu estou com um pepino e você tem que resolver... cai cai cai no pepino” e tem uma com uma letra poética: “A felicidade é um copo de bebida se a cerveja tá gelada a vida fica mais bonita”. CARALHO. Eu não mereço isso, mereço? Voltei para barraca sozinha e fiquei lá... Acordei com o barulho dos fogos e sem ninguém pra desejar “feliz ano novo”, mas isso importa? Talvez sim. Eles estavam bêbados demais para lembrar-se de mim.
No outro dia eu acordei muito chateada e fazendo birra, quem me conhece sabe que sou insuportavelmente chata.
Queria dar o troco, disse que não ia para barra grande, aí eles desistiram também... O plano falhou –‘ na hora disse: “então agora eu quero ir” hahahahahaha sou foda =x
O incrível é como minha raiva/magoa/chateação seja lá qual for o nome, passa rápido quando se trata de pessoas que eu realmente gosto. E então os dias 1º e 2 de janeiro valeram mais do que qualquer réveillon. Foram dias lindos, me diverti horrores, ri litros e é isso que vai ficar.
Sabem o que descobri sobre mim?
Que não sou tão independente como pensava/sonhava, preciso dos meus amigos para tornar meus dias melhores. Livros, amigos e música. O resto é substituível.
Feliz 2011!
"Ela tem poucos amigos. Ela tem poucos amigos, mas os amigos que ela tem são pessoas nas quais ela confiaria a sua vida, se assim fosse preciso.
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"Ela tem poucos amigos. Ela tem poucos amigos, mas os amigos que ela tem não pensariam duas vezes antes de confiar a ela as suas vidas, se assim fosse preciso."
Pois não é que, de vez em quando, eu acerto.
Bjs.