sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

E eu que pensava que...

Ela sempre foi a mais frágil, nunca podia nada, sempre ficava doente por tudo. E então chega uma hora que você pensa que nada pode te atingir, você já chegou perto demais da morte e tendo vencido, achava-se invencível.


Mas não foi bem assim, depois de tanto tempo você se engana, se perde e desacredita que coisas ruins possam voltar.

Medo? Sim, mas não de morrer, medo de ser tudo igual, de não ter forças, de se entregar. Essa dor é de matar. Acredite.

Você não pode fazer o que seus amigos fazem... Você não pode acampar você não pode dormir no chão duro e frio, você não pode tomar banho frio, você não pode ficar tanto tempo na piscina e no mar, você não pode deixar de tomar seus malditos remédios. Se você fizer isso estará sentenciado seu corpo a dor.

E você se esquece como era essa dor. Não consegue comer, não consegue levantar da cama, se sente fraca e indefesa.

Que tal interna-lá? Seria uma grande MERDA, não é Dr. Gilmar?

Deite e durma, mas não o sono profundo, por favor. Não ainda.

E eu que pensei que nunca mais ela ficaria assim, nunca mais sentiria como se fosse o fim.



(Entenda que se você não a conhece não entenderá, então, nada de perguntas :*)

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