As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Tive a oportunidade de ouvir Mario Quintana falar de perto, a uns dois, três metros de mim, poucos meses antes de sua morte. Tinha eu recém 10 anos completos. Nunca esqueci das palavras do poeta e do jeito meigo e carinhoso com que falava conosco, singelas crianças ouvindo encantadas e caladas um gênio da literatura do país. Nunca vou esquecer disso. Nunca. Sempre que vou no centro cultural que leva seu nome aqui em Porto Alegre lembro-me desse dia. Sempre que começo a escrever algum poema lembro-me disso. Um dos orgulhos que tenho é ser jornalista, assim como ele foi. Grande Mario (sem acento, que é como ele fazia questão de frisar). Grande lembrança Tamy.
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